sexta-feira, 31 de julho de 2009


Adeus


A menina disse adeus. Mais um nessa ligeira história de chegar, ficar e partir. O corpo que se vai fica, permanece por dias e noites nas coisas da casa, do trabalho. Colocaram um chapéu na menina. Seu rosto não tem importância. É o rosto que fica de outra forma. A menina não entende a morte. A morte não deseja a menina. Ainda. O que fazer com o desconhecido? Como aceitá-lo? Como fugir dele? Como esquecê-lo? A menina não sabia. A menina disse adeus. E talvez tenha pensado, pela primeira vez, em se dirigir a Deus.

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